Entrevista com Bernardino Fernandes
Bernardino tem 60 anos, já representou o Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Sabrosa, Murça, e Valpaços, enquanto jogador, e já treinou o Sabrosa, Murça, Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar, Sabroso, Pedras salgadas, Mondinense, Alijoense, Gache e Parada do Pinhão. Já teve presente em cinco Finais da Taça AFVR, conquistou vários campeonatos na AFVR, assim como 12 segundos lugares quase consecutivos.
Bernardino tem 60 anos, já representou o Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Sabrosa, Murça, e Valpaços, enquanto jogador, e já treinou o Sabrosa, Murça, Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar, Sabroso, Pedras salgadas, Mondinense, Alijoense, Gache e Parada do Pinhão. Já teve presente em cinco Finais da Taça AFVR, conquistou vários campeonatos na AFVR, assim como 12 segundos lugares quase consecutivos.
Foi contratado, já com a época a decorrer, com um plantel que conhecia dois ou três jogadores, sabia que ia ter uma tarefa muito árdua pela frente?
Sabia perfeitamente das dificuldades que iria encontrar mesmo nas mentalidades dos jogadores que nenhuma experiência e conhecimento tinham dessa divisão de honra, foi um desafio meu e com grandes dificuldades consegui ultrapassar, criando algumas inimizades, sei que não posso agradar a toda gente mas paciência o meu trabalho era construir uma equipa de futebol e parece que foi conseguido com sucesso ou não depois se verá, e parece que ganhei pela atitude e determinação e alegria que encaram os jogos, houve uma altura que tive mesmo desanimado em abandonar o clube, só não o fiz por respeito a jogadores e clube, depois de um certo jogo, falei com o presidente chegamos a um entendimento de dar continuidade e estou satisfeito por não ter abandonado.
Diga-nos qual o clima que encontrou no balneário quando chegou e o de agora?
Julgo, que é o mesmo no que toca ao clima, não é fácil gerir um grupo de trabalho de várias mentalidades, diferentes, como tudo,”e como são todas umas cabecinhas pensadoras”terá de haver um pacificador.
Com responsabilidade e coerência, o que não é fácil, nestas condições de trabalho, gosto que haja rivalidade saudável entre os jogadores e respeito de uns para os outros, o responsável sou eu e tomo-as conscientemente sem prejudicar terceiros, gosto de ouvir essa de afilhados….é o que tenho mais no grupo de trabalho porque são todos.
Muita gente, pensou, a quando da sua chegada que tinha dispensado alguns jogadores? Conte-nos o que realmente se passou.
Vou ser sincero embora isto possa vir a magoar algumas pessoas, as diferenças de se jogar numa divisão ou noutra, é um fosso abismal só para quem não tem conhecimentos, qualquer treinador, tem antes de tudo, de actuar em funções aos jogadores de que dispõe tem de se conhecer as suas características, para se arranjar esquemas que se coadunem com a forma individual dos atletas, na verdade isso era impossível com os atletas que abandonaram foram eles e só eles os responsáveis da sua saída.
Demorou um pouco a mensagem ser transmitida à equipa, mas com passar do tempo acha que a sua filosofia que queria para a equipa já esta a ser incutida, isso pode ver-se nas exibições que ultimamente esta a realizar?
É impossível construir uma equipa em tão curto espaço de tempo, tão limitado que era este grupo de trabalho, muita quantidade e pouca qualidade, quando comecei a construir o onze, também não foi fácil, começaram a aparecer em conta gotas o que dificulta mais e sabia que a situação se ia complicar “hostilidades”, quem tem experiência destas situações sabe que é impossível em tão curto tempo construir uma estrutura consistente é preciso tempo para podermos reformar e consolidar os mecanismos e automatismos, o que o mesmo não é fácil pelas condições de treinos e quando assim é mais dificuldades existem.
Sei que vive de uma forma intensa o Futebol, é-lhe difícil trabalhar durante a semana com meia dúzia de jogadores, pois não dá quase para fazer nada do planeado, se não fosse o amor que têm pelo Futebol, já teria abandonado o comando técnico?
É uma verdade, só assim sei estar no futebol, respeitar e ser respeitado, nunca atropelei ninguém e quando isso acontecer desapareço de uma vez por todas do futebol...
Se a equipa fosse assídua a trabalhar durante a semana, mesmo com este plantel, a postura da equipa seria outra todos os níveis, concorda?
Isso de certeza absoluta mesmo com essas dificuldades estamos muito diferente de qualquer jogo realizado na 1ª.volta, neste momento o plantel é equilibrado, os jogadores são jovens e com qualidade óptima querem-se projectar e têm grandes possibilidades, pessoalmente, não tenho medo de apostar em desconhecidos, que tenham valor e vontade de trabalhar.
De certa forma é um plantel muito curto, mas está contente com o plantel que têm neste momento?
Um treinador nunca está satisfeito com aquilo que tem, gosta de ter sempre mais e melhor, mas temos o que nos é possível dentro das condições do clube, digo francamente estou orgulhoso de momento nos jogadores que representam o clube de momento.
Ultimamente o Parada, está a ser muito prejudicado, em relação às arbitragens, será que está a incomodar muita gente e é um alvo a abater?
Reconheço, de momento algo de estranho se passa em relação a nós á dualidades de critérios e não entendo ao tentarem serem protagonistas pela negativa…
Na sua carreira como técnico talvez este tenha sido o clube mais modesto que encontrou a todos os níveis?
Não já tinha vivido uma experiência dessas mas em circunstâncias diferentes e sem tenta responsabilidade, se lembram perfeitamente ao serviço do Gache.
Sabia perfeitamente das dificuldades que iria encontrar mesmo nas mentalidades dos jogadores que nenhuma experiência e conhecimento tinham dessa divisão de honra, foi um desafio meu e com grandes dificuldades consegui ultrapassar, criando algumas inimizades, sei que não posso agradar a toda gente mas paciência o meu trabalho era construir uma equipa de futebol e parece que foi conseguido com sucesso ou não depois se verá, e parece que ganhei pela atitude e determinação e alegria que encaram os jogos, houve uma altura que tive mesmo desanimado em abandonar o clube, só não o fiz por respeito a jogadores e clube, depois de um certo jogo, falei com o presidente chegamos a um entendimento de dar continuidade e estou satisfeito por não ter abandonado.
Diga-nos qual o clima que encontrou no balneário quando chegou e o de agora?
Julgo, que é o mesmo no que toca ao clima, não é fácil gerir um grupo de trabalho de várias mentalidades, diferentes, como tudo,”e como são todas umas cabecinhas pensadoras”terá de haver um pacificador.
Com responsabilidade e coerência, o que não é fácil, nestas condições de trabalho, gosto que haja rivalidade saudável entre os jogadores e respeito de uns para os outros, o responsável sou eu e tomo-as conscientemente sem prejudicar terceiros, gosto de ouvir essa de afilhados….é o que tenho mais no grupo de trabalho porque são todos.
Muita gente, pensou, a quando da sua chegada que tinha dispensado alguns jogadores? Conte-nos o que realmente se passou.
Vou ser sincero embora isto possa vir a magoar algumas pessoas, as diferenças de se jogar numa divisão ou noutra, é um fosso abismal só para quem não tem conhecimentos, qualquer treinador, tem antes de tudo, de actuar em funções aos jogadores de que dispõe tem de se conhecer as suas características, para se arranjar esquemas que se coadunem com a forma individual dos atletas, na verdade isso era impossível com os atletas que abandonaram foram eles e só eles os responsáveis da sua saída.
Demorou um pouco a mensagem ser transmitida à equipa, mas com passar do tempo acha que a sua filosofia que queria para a equipa já esta a ser incutida, isso pode ver-se nas exibições que ultimamente esta a realizar?
É impossível construir uma equipa em tão curto espaço de tempo, tão limitado que era este grupo de trabalho, muita quantidade e pouca qualidade, quando comecei a construir o onze, também não foi fácil, começaram a aparecer em conta gotas o que dificulta mais e sabia que a situação se ia complicar “hostilidades”, quem tem experiência destas situações sabe que é impossível em tão curto tempo construir uma estrutura consistente é preciso tempo para podermos reformar e consolidar os mecanismos e automatismos, o que o mesmo não é fácil pelas condições de treinos e quando assim é mais dificuldades existem.
Sei que vive de uma forma intensa o Futebol, é-lhe difícil trabalhar durante a semana com meia dúzia de jogadores, pois não dá quase para fazer nada do planeado, se não fosse o amor que têm pelo Futebol, já teria abandonado o comando técnico?
É uma verdade, só assim sei estar no futebol, respeitar e ser respeitado, nunca atropelei ninguém e quando isso acontecer desapareço de uma vez por todas do futebol...
Se a equipa fosse assídua a trabalhar durante a semana, mesmo com este plantel, a postura da equipa seria outra todos os níveis, concorda?
Isso de certeza absoluta mesmo com essas dificuldades estamos muito diferente de qualquer jogo realizado na 1ª.volta, neste momento o plantel é equilibrado, os jogadores são jovens e com qualidade óptima querem-se projectar e têm grandes possibilidades, pessoalmente, não tenho medo de apostar em desconhecidos, que tenham valor e vontade de trabalhar.
De certa forma é um plantel muito curto, mas está contente com o plantel que têm neste momento?
Um treinador nunca está satisfeito com aquilo que tem, gosta de ter sempre mais e melhor, mas temos o que nos é possível dentro das condições do clube, digo francamente estou orgulhoso de momento nos jogadores que representam o clube de momento.
Ultimamente o Parada, está a ser muito prejudicado, em relação às arbitragens, será que está a incomodar muita gente e é um alvo a abater?
Reconheço, de momento algo de estranho se passa em relação a nós á dualidades de critérios e não entendo ao tentarem serem protagonistas pela negativa…
Na sua carreira como técnico talvez este tenha sido o clube mais modesto que encontrou a todos os níveis?
Não já tinha vivido uma experiência dessas mas em circunstâncias diferentes e sem tenta responsabilidade, se lembram perfeitamente ao serviço do Gache.
In: paradadopinhao.blogspot.com
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