A febre dos milhões

Não, isto não é nenhuma redacção do 7º ano com o título “Se eu ganhasse o Euromilhoes?”, visto que isto é um blog de desporto e eu já fiz o 9º ano. Isto é apenas um relato daquilo que os jogadores de futebol fazem com os seus “trocos”.

Ser uma vedeta do mais alto gabarito futebolístico não é fácil, principalmente quando se tem muito, mas mesmo muito dinheiro, e não se sabe o que fazer com ele…

Primeiro, os amigos. Quando se tem uma conta bancária recheada tipo peru, os amigos tornam-se rarefeitos. Das duas uma, ou já se tinha amigos antes de enriquecer, ou então, todos os outros que chegaram a partir daí, ou são oportunistas, ou disfarçam muito mal.

Depois temos a família. Ah, e tal, a família é melhor que podemos ter, etc. E esses já existiam antes de chegar o dinheiro, mas, só pelo facto de serem familiares, sentimos a necessidade de os sustentar, ou oferecer prendas avultadas, o que os torna tão ou mais oportunos como os amigos.

Em terceiro vem o pior, as mulheres. Nós nunca temos a certeza se elas gostam dos futebolistas por terem um corpo atlético, pelo facto de terem muito dinheiro, ou porque simplesmente são mentalmente limitados… eu aposto numa tripla.

Enfim, não é fácil ser-se atleta da alta competição, e mesmo sendo familiares, namorada ou amigo de um “Ronaldo” só nos deixa em má posição. Por exemplo, que tipo de prenda vamos dar a um tipo que tem 100 milhões de euros na conta bancária? É que ele já tem tudo, e se não tiver é porque não quer…

Bem, meus amigos futebolistas, eu podia desejar-vos uma carreira repleta de sucessos e com muito dinheiro à mistura, mas porque vos quero bem, apenas espero que não partam nenhuma perna nos distritais, e que possam subir de divisão para, no ano a seguir, descer, e começar tudo de novo!

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