23/05/2008

Do 1 ao 99

Por: Filipe Ribeiro (Estudante de Comunicação)

«Não faltará muito até que os jogadores comecem a usar números nas camisolas como: 96123469, com o nome “liga-me”»

Vou falar de um tema que pouca gente se lembra actualmente no desporto, mais concretamente no mundo do futebol: os números das camisolas. Existem números de centrais (3 e 4), números para jogadores organistas (10) e pontas de lança (9). Mas existem também jogadores que se tornam sinónimos do número que carregam, como o caso do Ronaldo (9), Figo (7) e Rui Costa (10).

Com o avanço do tempo, começo a verificar a existência de cada vez mais jogadores (e não se tratando de jogadores de basket), principalmente nos escalões mais baixos do Futebol, a utilizar números nas camisolas do género: 33, 77, 69, entre outros...
Tal situação irrita profundamente os órgãos de comunicação social, que ao levantar a constituição das equipas, baralham-se com o emaranhado de números com que se deparam.
Tudo bem que o número da camisola é uma escolha pessoal, e pode ir desde o 1 ao 99, mas se um plantel tem no máximo 25 atletas, para quê utilizar números acima do limite de jogadores?
Não faltará muito até que os jogadores comecem a usar números nas camisolas como: 96123469, com o nome “liga-me”; ou então 8+1, no caso de o 9 já estar ocupado, como fez, de resto, Zamorano no Inter de Milão. Curioso é que nunca se viu ninguém com o número 0…
No caso de Vítor Baía, do FC do Porto, compreende-se o uso do 99 nas costas. Como ele não podia usar o número 1, pelo facto de estar já em uso, optou por um número original e que de certeza mais ninguém se lembraria de usar. De louvar, mais tarde, o uso do famosos número para dar imagem à sua fundação de caridade.

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